O chefe de segurança e integridade do Twitter, Yoel Roth, disse nesta sexta-feira (4) que as demissões na empresa afetaram cerca de 50% dos funcionários após a aquisição do Twitter pelo bilionário Elon Musk.
“A redução da força de ontem afetou aproximadamente 15% da nossa área de segurança (em oposição a aproximadamente 50% de cortes em toda a empresa), com nossa equipe de moderação de linha de frente experimentando o menor impacto”, disse ele em um tweet.
No início da noite, Musk confirmou a demissão em massa. “Em relação à redução de força do Twitter, infelizmente não há escolha quando a empresa está perdendo mais de US$ 4 milhões/dia”, disse o bilionário.
“Todos os que saíram receberam 3 meses de indenização, o que é 50% a mais do que o exigido legalmente”, completou Musk.
Musk e as demissões
Ele deu início a um processo de demissão em massa na empresa nesta sexta. Funcionários desligados usaram o LinkedIn para lamentar a saída e buscar por novas oportunidades profissionais.
Logo no dia em que a compra por Musk foi confirmada, ele demitiu os principais executivos da rede social, inclusive o presidente-executivo, com quem já tinha batido boca na internet. Com a demissão em massa, Musk espera reduzir os custos em até US$ 1 bilhão.
“Basicamente tudo que a gente sabia sobre a gestão do Elon vinha primeiro dos jornais e depois de muito tempo em um comunicado interno. Era até engraçado perguntarem para gente o que estava acontecendo, porque era muito mais provável que os jornalistas de fora descobririam antes da gente”, contou uma funcionária ao g1.
“Na época do Jack e do Parag Agrawal, ex-presidentes do Twitter, a gente tinha muita proximidade com a direção global. Isso mudou depois do processo do Musk. Ficamos muito distantes e sem informações. Muitas pessoas do Twitter Brasil pediram demissão por essa incerteza”, confirmou outra colaboradora.