A carreira de Tom Cruise atingiu um novo marco impressionante: numa época em que os filmes da Marvel dominam as bilheteiras mundiais, o ator norte-americano conseguiu que as audiências fossem ao cinema ver algo que não envolve super-heróis.
“Top Gun: Maverick”, a sequência do filme de ação de 1986, estreou nos cinemas brasileiros na última semana. Nos Estados Unidos, o país de origem da produção, revelou-se um sucesso estrondoso: de acordo com a agência de notícias Reuters, só no fim de semana de estreia acumulou impressionantes US$ 134 milhões, num recorde de 4.732 salas de cinema.
É esperado que o filme atinja uma bilheteria de US$ 151 milhões de dólares até segunda-feira (30), no feriado nacional do Memorial Day. Se concretizados, estes números representariam a melhor estreia de história do feriado norte-americano, da produtora Paramount e da própria carreira de 40 anos de Tom Cruise.
Este sucesso esmagador pode explicar-se por múltiplos fatores: os elogios da crítica especializada (com uma pontuação de 97% no Rotten Tomatoes, por exemplo), a nostalgia perante um clássico dos anos 1980, e o regresso de Tom Cruise ao papel de Pete “Maverick” Mitchell.
O público acima dos 40 anos, o mais relutante em regressar aos cinemas ao longo da pandemia, foi um dos grupos mais expressivos na plateia do novo “Top Gun: Maverick”.
Mas não só: as camadas mais jovens – incluindo aqueles que ainda não tinham nascido no lançamento do primeiro filme – também aderiram em força, possivelmente levadas pelas críticas positivas em circulação nas redes sociais.
O filme nos cinemas norte-americanos excedeu as expetativas, mas também ajudou a justificar o orçamento de 170 milhões de dólares – que não inclui os milhões despendidos na promoção do filme.
A sequência tardia tinha estreia prevista para o verão de 2020, mas foi adiada várias vezes como consequência das restrições contra a Covid-19.
