Cruzeiro do Sul, Acre 25 de novembro de 2024 01:43

Professores do cadastro de reserva protestam em frente à Casa Civil em Rio Branco

Grupo pede que governador Gladson Cameli dê respostas sobre o concurso, feito em 2018. Governo diz que não vai se posicionar sobre o ato.

Os professores do cadastro de reserva do concurso para Educação feito em 2018 protestaram, na manhã desta segunda-feira (21), em frente à Casa Civil em Rio Branco. Eles cobram a divulgação do resultado final do certame e depois a homologação e contratação. Esses atos ocorrem desde 2019.

Ana Beatriz Santos dos Anjos, representante do cadastro de reserva do concurso para professores feito em 2018, diz que eles querem uma resposta do governador e que no dia 9 de março devem ser recebidos pelos deputados.

“Somos representantes dos 379 professores que aguardam a convocação do último concurso realizado em 2018, concurso efetivo. Estamos aqui hoje requerendo, pedindo, convocando o governador para saber por que até hoje não temos transparência nesse processo, ou seja, quantas vagas são no estado por disciplina? Nós não temos essa informação. O que temos é o seguinte: são 379 professores no cadastro de reserva e são nove mil professores provisórios no estado, um dado alarmante”, disse.

Ela diz que não entende o motivo dos aprovados ainda não terem sido chamados, uma vez que o estado tem essas vagas disponíveis e preenchidas por professores provisórios.

Murilo Lima/Rede Amazônica Acre

“A maioria de nós é de professores provisórios, ou seja, estamos ocupando uma vaga que é nossa, estamos ocupando uma vaga que é provisória, mas é efetiva. Então, estamos aqui com nossas faixas, movimento e iremos fazer algumas ações nos próximos dias para pedir, solicitar a convocação do governador”, disse.

O edital do concurso foi publicado em dezembro de 2018, as provas objetivas foram feitas em janeiro e o resultado final deveria ter sido divulgado em março de 2019, mas até hoje não houve essa publicação.

A porta-voz Mirla Miranda informou que o governo não deve se posicionar sobre o ato desta segunda.

Colaborou Murilo Lima, da Rede Amazônica Acre.