O presidente da Fifa, Gianni Infantino, foi criticado no ano passado, principalmente na Europa, por uma proposta para aumentar a frequência do evento de quatro para dois anos de intervalo.
Mas no Congresso da Fifa no Catar, nesta quinta-feira (31), Infantino disse aos dirigentes do futebol mundial reunidos que o órgão regulador do esporte não estava propondo a medida que ameaçava dividir o mundo do futebol.
“Deixe-me ser muito claro que a Fifa não propôs um processo bienal”, declarou Infantino. “O último Congresso da Fifa passou uma votação, com 88% de votos, a favor de estudar a viabilidade da Copa do Mundo a cada dois anos.”
“A administração da Fifa, sob a liderança de (ex-técnico do Arsenal) Arsene Wenger, então iniciou um estudo de viabilidade… A Fifa não propôs. Concluiu que é viável, que teria algumas repercussões e impactos.”
Infantino disse que agora ocorrerá uma fase de consulta e discussão. “É a fase de ouvir as queixas e encontrar os compromissos. Então, olhando para as ligas, os clubes e os jogadores… tentaremos fazer um debate e uma discussão para encontrar o que é mais adequado para todos. Porque todo mundo tem que se beneficiar”, afirmou.
Uma pesquisa de fevereiro com mil jogadores profissionais de futebol, organizada pelo sindicato global de jogadores FIFPRO, mostrou que três quartos deles querem manter o torneio a cada quatro anos.