Mexido, frito ou cozido, o ovo é um alimento popular na mesa do brasileiro, usado em receitas caseiras e por indústrias para fabricar pães, massas, maioneses e bolos. Fora do Brasil, além do preço, o produto está em falta em alguns países. Há escassez nos Estados Unidos e na Europa, onde uma de gripe aviária e a guerra da Ucrânia mudaram a referência de preços.
O preço do ovo registrou alta gradual e sem recuo nos últimos 12 meses.
Em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, não foi diferente. O empresário, Ângelo Luís, que já trabalha há décadas no ramo, afirma que insumos tenham contribuído na alta da proteína, como, por exemplo, o milho, farelo de soja e muitos outros. Ângelo diz, ainda, que a logística também encarece o produto, mas, ainda assim, consegue manter uma produção firme com preço acessível.
O empresário explicou que a galinha não se mantém apenas no milho e soja. A ave precisa de DDGS, calcário fino e grosso, farinha de carne, além da alta no dólar que causa elevação do preço interno desses insumos.
A granja Carijó, em Cruzeiro do Sul, produz mais de 27 mil ovos por dia, equivalente a 900 cartelas. Empresa consegue abastecer o comércio local e municípios vizinhos.
A orientação para o consumidor é que antes de realizar a compra do produto, verificar se a empresa tem procedência no mercado, pois o ovo é um alimento que estraga rápido.
Saiba o porquê da diferença de preço entre ovo vermelho e branco;
A diferença vem entre as cores da galinha. A galinha branca, por exemplo, é uma ave mais leve, onde consome menos ração, com isso, tem índices de zootécnicos melhores, ela consegue uma conversão alimentar melhor, de peso de ração consumida por peso de ovo produzido. Já a galinha vermelha, por ser maior, não consegue ter esses mesmos índices e quando vai para a ponta do lápis há uma diferença entre R$ 10 a R$ 12 dependendo da idade dos lotes.