Cruzeiro do Sul, Acre 23 de novembro de 2024 09:14

Polônia, Suécia e República Tcheca se recusam a jogar na Rússia pela repescagem da Copa do Mundo

Diante da invasão russa à Ucrânia, seleções envolvidas na fase final das Eliminatórias Europeias se posicionam

As federações de futebol da Polônia, Suécia e República Tcheca se posicionaram nesta quinta-feira, condenando o que chamam de “agressão da Rússia à Ucrânia”. As três seleções, envolvidas na fase de repescagem das Eliminatórias Europeias para Copa do Mundo, se recusam a jogar em território russo.

Os jogos decisivos estão marcados para 24 (semifinal) e 29 (repescagem final) de março deste ano. A Polônia tem jogo semifinal marcado em Moscou contra a Rússia. O vencedor da semi entre Suécia e República Tcheca enfrenta os russos, caso cheguem à final. Dirigentes de Fifa e Uefa vão se reunir ainda nesta quinta-feira para responder de forma conjunto ao pedido das seleções.

– A escalada militar que estamos observando está associada a graves consequências e a uma redução significativa do nível de segurança das nossas representações e delegações oficiais – disse a federação polonesa em um trecho do comunicado oficial.

Em conjunto, as federações dizem ainda que aguardam uma resposta imediata de Fifa e Uefa sobre o caso e a apresentação de soluções alternativas para os próximos jogos. Confira abaixo o comunicado oficial na íntegra.

“Com base no atual desenvolvimento alarmante do conflito entre a Rússia e a Ucrânia, incluindo a situação de segurança, as federações de futebol da Polônia, Suécia e República Tcheca expressam sua firme posição de que os jogos dos playoffs para a qualificação para a Copa do Mundo de 2022 no Catar, agendados para 24 e 29 de março de 2022, não devem ser jogados no território da Federação Russa.

Os assinantes deste apelo não consideram viajar para a Rússia e jogar partidas de futebol lá. A escalada militar que estamos observando traz sérias consequências e uma segurança consideravelmente menor para os times de futebol e delegações oficiais do nosso país.

Portanto, esperamos que a Fifa e a Uefa reajam imediatamente e apresentem soluções alternativas em relação aos locais onde essas partidas dos playoffs que se aproximam podem ser disputadas”.