A Polícia Civil anunciou que começou a investigar as ameaças direcionadas ao goleiro Cássio, do Corinthians. As ameaças chegaram ao goleiro por meio do personal trainer da esposa do atleta, Janara Sackl. Áudios ameaçando o goleiro e o zagueiro Gil foram enviados por um perfil em uma rede social junto a uma foto de arma e balas sobre uma camisa do clube paulista.
O goleiro procurou a delegacia na tarde de quinta-feira (7) para fazer a denúncia. O caso está sendo investigado pela Drade, Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva.
Cássio manifestou-se por meio de uma nota: “encaminhei à polícia os áudios recebidos por minha esposa, para que, quem tenha a competência necessária, possa cuidar do caso. Não posso aceitar esse tipo de ameaça de forma alguma. Espero que a justiça seja feita.”
O atleta diz que sempre lidou bem com críticas, discordando e se defendendo quando necessário, além de admitir falhas quando entendeu seu acontecimento.
Entretanto, ele desafia “alguém a provar que eu tenha ficado mais de dez anos no Corinthians sendo ‘vagabundo’ ou ‘paneleiro’, os termos que foram usados hoje e que aparecem em algumas manifestações vez ou outra.”
As ameaças surge após a estreia ruim do Corinthians na Taça Libertadores da América, com derrota para o Always Ready, da Bolívia.
Em nota, o clube condenou as ameaças. “Rejeitamos a imagem que associa o Corinthians a uma arma de fogo e munição: como clube, nossa missão é de paz, respeito e igualdade, na vitória e na derrota”, continua o clube.