A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (5) a Operação Rapina para combater a prática de roubos a mão armada cometidos contra carteiros da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em Rio Branco. Ao todo foram cumpridos seis mandados judiciais, sendo um de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão.
As investigações iniciaram em abril de 2022 após a Polícia Federal receber notícias sobre vários crimes de roubo contra os funcionários dos Correios.
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (5) a Operação Rapina para combater a prática de roubos a mão armada cometidos contra carteiros da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em Rio Branco. Ao todo foram cumpridos seis mandados judiciais, sendo um de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão.
As investigações iniciaram em abril de 2022 após a Polícia Federal receber notícias sobre vários crimes de roubo contra os funcionários dos Correios.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Acre (Sintect-AC) chegou a cobrar da Superintendência dos Correios no Acre segurança após dois casos de sequestro de carteiros seguido de roubo de carga que foram registrados em uma mesma semana no mês passado.
Um dos casos foi de um carteiro que fazia entregas no bairro Manoel Julião e o outro no Belo Jardim. No caso do Manoel Julião, segundo o sindicato, o servidor foi levado para um ramal localizado próximo ao Cemitério Morada da Paz, onde foi feito refém.
Todas as encomendas foram roubadas e, depois de realizarem a ação, os envolvidos liberaram o trabalhador sob ameaça de morte em caso de acionamento da polícia. Por conta da situação, o sindicato chegou a anunciar que a categoria entraria em greve, mas voltou atrás.
A operação desta quinta contou com apoio Polícia Militar do Acre. Ainda segundo a PF, foi apurado que os assaltantes usavam de grave ameaça e violência na abordagem aos carteiros e os obrigavam a seguir o grupo criminoso para outro local, onde os demais integrantes da organização se juntavam, com a finalidade de roubar todas as encomendas que estavam no carro dos Correios.
O investigado deve responder por três crimes de roubo qualificado e por integrar organização criminosa, com penas que podem ultrapassar a 15 anos de reclusão.
