Cruzeiro do Sul, Acre 25 de novembro de 2024 06:48

Nono dia de manifestação na França leva mais de um milhão de pessoas às ruas e é marcado por greve e violência

Um dia após o presidente da França, Emmanuel Macron, quebrar o silêncio e falar sobre a impopular reforma da previdência, aprovada na última segunda-feira, 20, e apertar a fala contra os grevistas – o líder francês informou que seu país não vai tolerar nenhuma violência. Ele criticou os manifestantes, os chamou de ‘sedeciosos’ e os comparou aos que tentaram atacar as instituições nos Estados Unidos em 2021 e no Brasil em janeiro de 2023  -, mais de um milhão de pessoas foram às ruas do país no nono dia consecutivo de manifestações contra a mudança e o líder francês. Segundo o Ministério do Interior, foram contabilizados 1,089 milhão de manifestantes. Contudo, o balanço é inferior em 200 mil pessoas ao recorde de mobilização, registrado em 7 de março. Os protestos de hoje vieram acompanhados de greves, que afetaram escolas e os setores de transportes, depredação e violência. Segundo jornal francês ‘Le Monde‘, até às 18h (14h em Brasília), 26 pessoas haviam sido presas e tinha registro, sendo um policial, atingido na cabeça por um projétil. Pela manhã, um grupo bloqueou o acesso do principal aeroporto de Paris. “Não temos escolha a não ser a greve e bloquear a economia até que Macron ceda e retire o projeto”, disse Fabrice Criquet, secretário-geral do sindicato Força Operária dos Aeroportos de Paris.