A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na manhã desta segunda-feira (23), o suspeito de matar Marina Paz Katriny, de 30 anos. De acordo a investigação, o homem era namorado da vítima. A identidade dele não foi divulgada e mais informações devem ser repassadas em entrevista coletiva.
O corpo de Marina Paz foi encontrado parcialmente queimado, próximo a uma estrada de terra, na BR-070, em Taguatinga, na última quarta-feira (18). A vítima era natural de Rio Branco, no Acre, e morava em Brasília há seis anos.
O caso é investigado pela 17ª Delegacia de Polícia e foi registrado como feminicídio. Segundo o delegado Mauro Aguiar Machado, durante o interrogatório, o homem confessou que matou a namorada e detalhou o crime.
Quem era Marina?
Marina foi enterrada no domingo (22), em Rio Branco. Segundo a família, ela era formada em pedagogia e pós-graduada em ensino especial e se mudou para Brasília em busca de mais oportunidades. Antes de morrer, ela trabalhava com atendimento ao público em uma loja de shopping.
A amiga de infância da vítima, Vanessa Bessa, contou ao g1 que há cerca de duas semanas, a vítima havia passado pelo trauma de perder um bebê. A família conta que ela estava no início da gravidez, cerca de 4 semanas, e descobriu que era uma gravidez ectópica.
“Inclusive perdeu um bebê há pouco tempo. Quando foi na primeira consulta para ver como estava o bebê descobriu que a gravidez era nas trompas, então ainda estava se recuperando dessa perda. Mas, pensava ainda em engravidar, disse que não tinha desistido disso”, revela.
Crime
O corpo da vítima foi encontrado por um homem que passeava com o cachorro no local, e acionou o Corpo de Bombeiros do DF. Marina estava vestida e não apresentava ferimentos aparentes, mas tinha parte do rosto e do tórax queimados.
A identificação foi feita por familiares e confirmada pela Polícia Civil do DF (PCDF) dois dias depois. Segundo a corporação, os parentes reconheceram tatuagens da vítima, após a divulgação de fotos.
Nas redes sociais, uma das irmãs de Marina lamentou a morte da “caçulinha”. “Pai recebe minha irmã. Queria estar fazendo dedicatória de aniversário”, escreveu.