O piloto Valdir Roney Mendes, de 59 anos, que conduzia o monomotor de pequeno porte que caiu em Manoel Urbano em março deste ano, morreu nesta sexta-feira (12), quase quatro meses após o acidente.
Roney ainda estava em Manaus, para onde foi transferido para tratar das queimaduras decorrentes do acidente. O piloto e outras vítimas foram levadas para o Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, na capital amazonense.
Acidente
A aeronave era do modelo Cessna Skylane 182, e transportava quatro homens e três mulheres, sendo 7 passageiros a bordo e o piloto, quando caiu a 1 km da cabeceira da pista de Manoel Urbano e estava saindo do município com destino à Santa Rosa do Purus.
Vítimas fatais
O empresário Sidney Hoyle Vega (73), morreu no momento da queda e foi a primeira vítima fatal. Ele era um empresário que atuava no rama de embarcações e transporte no município de Santa Rosa do Purus e era bastante conhecido. Ele havia casado a filha no fim de semana anterior ao acidente.
A empresária Suanne Camelo chegou a ser socorrida e internada, mas não resistiu aos ferimentos. Meses depois, a musicista Amélia Marques, que teve 80% do corpo queimado e foi transferida para o mesmo hospital que o piloto, também não resistiu e morreu.
A jovem, que havia sido transferida para o Centro de Tratamento de Queimados em Manaus após o acidente, lutava pela vida desde então. Antes de seu falecimento, Amélia havia sido extubada e estava consciente, apresentando sinais positivos de recuperação. No entanto, seu estado de saúde ainda inspirava cuidados devido à gravidade das queimaduras e outros ferimentos sofridos no acidente.
O esposo de Amélia, o dentista Bruno Fernando, o esposo de Suanne, o jovem Mateus Jeferson e a adolescente indígena Delisiane Salomão já tiveram alta hospitalar