Cruzeiro do Sul, Acre 24 de novembro de 2024 03:04

Monitoramento do SUS indica aumento em atendimento ambulatorial após pico da pandemia

O Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) do Ministério da Saúde aponta que o ano de 2020 registrou uma redução severa na produção ambulatorial gerada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), a partir do mês de março, coincidindo com o início da pandemia da covid-19 e que em 2021 houve uma recuperação na produção ambulatorial em mais de 30%, quando comparada ao mesmo período do ano anterior.

A redução no número de atendimentos ambulatoriais no período de início da pandemia já era esperada, tendo em vista alguns fatores como alterações no padrão de atendimento de algumas unidades, afastamento de funcionários, suspensão de consultas ambulatoriais, suspensão de cirurgias eletivas, dentre outros.

A recuperação da produção ambulatorial no período de retomada dos serviços, no ano passado, também já era esperada pela coordenação do SIA, que registrou um aumento de 878.618 procedimentos, representando um acréscimo de 32,18% na produção.

O SIA é o responsável por processar toda a informação de produção ambulatorial da Atenção Básica e Especializada do Sistema Único de Saúde (SUS), para, a partir daí, consolidar a informação ambulatorial, gerar disseminação posterior pelo Sistema Digital de Saúde do Brasil (Datasus) e, finalmente, gerar o valor para pagamento da produção ambulatorial.

Importante destacar que as informações extraídas do SIA são utilizadas como um instrumento indispensável de gestão, subsidiando, assim, as ações de planejamento, programação, regulação, avaliação, controle e auditoria da assistência ambulatorial.

Segundo a chefe do Departamento de Regulação, Controle e Avaliação (DRCA), Adriana Salomão, o monitoramento das informações ambulatoriais tem como objetivo a manutenção do repasse do teto de Média e Alta Complexidade (Mac) e Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (Faec) pelo Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde.

“Estas informações prestadas pelas unidades se configuram como a única forma que a Secretaria de Estado de Saúde tem para justificar aos órgãos federais a necessidade de aumento no aporte financeiro ao Estado”, esclareceu a coordenadora.