Após o registro do primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em produção comercial no Brasil, ocorrido no Rio Grande do Sul, o Acre mantém a vigilância ativa e adota estratégias de prevenção rigorosas para impedir a entrada da doença no estado. A medida é coordenada pelo Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), com foco no monitoramento de granjas, feiras e transporte de aves.
O Brasil confirmou, na última quinta-feira (15), o primeiro caso de gripe aviária em aves de produção comercial, localizado no município de Montenegro (RS). A ocorrência levou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) a decretar estado de emergência zoossanitária por 180 dias, visando conter a disseminação do vírus.
Embora nenhum caso tenha sido registrado no Acre, o estado, por meio do Idaf, segue em alerta máximo. A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de frango ou ovos, mas representa risco à saúde animal e pode impactar economicamente o setor avícola.
Com apoio do Plano Nacional de Contingência para Influenza Aviária e medidas previstas no programa de erradicação da doença, o Acre intensifica o trabalho de campo, com ações educativas, vistorias em granjas, feiras agropecuárias e propriedades rurais, além da fiscalização em pontos de entrada, como postos fiscais e estradas vicinais.
“As equipes estão mobilizadas para orientar os criadores sobre práticas de biosseguridade e identificação precoce de qualquer sinal da doença. Caso o produtor observe alterações incomuns nos animais, é fundamental acionar imediatamente o Idaf”, orientou o diretor-presidente do órgão, Everton Arruda.
A atuação conjunta entre o governo estadual, produtores e a população tem sido decisiva para manter o status de área livre da Influenza Aviária. A recomendação oficial é que qualquer suspeita seja comunicada sem demora, para que ações rápidas de contenção sejam aplicadas.
