A chegada do mês de dezembro traz uma nova preocupação para as autoridades do estado e profissionais de saúde que estão enfrentando a Covid-19 desde que a pandemia chegou ao Acre. Isso porque as festividades de final de ano podem comprometer ainda mais o sistema público e privado de saúde, que já está em processo de saturação em meio ao novo pico de contaminação do coronavírus. Reuniões, festas com aglomeração de pessoas, jantares e confraternizações tem sido mais frequentes nos últimos meses, por isso membros do Comitê de Acompanhamento Especial da Covid-19 no Acre defendem a permanência de cuidados sanitários, principalmente neste período. De acordo com o médico Oswaldo Leal, que integra o Comitê, destaca que no momento o Acre se encontra numa fase em que o número de novos casos da doença, apesar de terem aumentado significativamente nas últimas semanas, está em situação de estabilidade, nem aumentando nem diminuído. “Mas temos muitos casos decorrentes de reuniões familiares, casos de famílias inteiras contaminadas porque uma pessoa da família levou [o vírus]”, disse em entrevista à Rede Amazônica. Sobre as festividades de final de ano, Leal argumenta que “esse é outro aspecto importante, que a gente vem trabalhando em conjunto com os setores. Fazendo esforço entre poder público, com a economia e a sociedade”. Ainda sobre o assunto, o médico afirma: “se relaxarmos muito nesse período teremos problemas sim no final do ano e não queremos isso, queremos que essas festividades aconteçam, de preferência no núcleo familiar”. Leal sugere que os moradores devem evitar aglomeração e celebrações que envolvam muitas pessoas. “Que seja mais restrito e deixar as grandes celebrações para o momento que a gente consiga sair dessa pandemia”, conclui. Fonte: Ac24horas Por Thais Farias