O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou, na manhã deste domingo (2), em uma escola estadual em São Bernardo do Campo, São Paulo, por volta das 8h40.
Lula estava acompanhado do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice, do candidato a governo e ex-prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT) e do ex-governador, Márcio França (PSB), que disputa uma vaga ao Senado.
A socióloga Rosângela Silva, a Janja, esposa de Lula, também seguiu o ex-presidente, assim como a presidente Nacional do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Lula cumprimentou mesários e posou para fotos. O petista também conversou com jornalistas brasileiros e estrangeiros, que o aguardavam na área externa da escola.
O ex-mandatário falou sobre o desafio de pacificar o Brasil, caso eleito.
“A maioria da sociedade não quer confronto, quer paz. As pessoas não querem venda de armas, querem distribuição de livros. As pessoas vão viver em paz. As pessoas que não quiserem, que desrespeitarem a lei, é um problema deles. Mas acho que será fácil a gente reestabelecer a democracia e a paz nesse país”, disse.
Ele também comentou a relação com o Centrão em um eventual novo governo e disse que, assim como Geraldo Alckmin, tem experiência com a “adversidade”.
Ao final da coletiva, o petista fez um apelo para que os eleitores não deixassem de votar. O discurso contra a abstenção tem sido recorrente na campanha petista para tentar vencer as eleições no primeiro turno.
Lula deixou a escola e seguiu direto para casa, na zona oeste de São Paulo, onde deverá permanecer por algumas horas até a apuração dos votos, que ele acompanhará em um hotel, no centro de São Paulo.
À noite, o ex-presidente tem agendado um discurso na Av. Paulista, seja qual for o resultado deste domingo.
Na segunda (3), o conselho político de Lula tem reunião agendada em São Paulo.
