Durante o julgamento de instrução, o advogado Welington Silva solicitou a revogação da prisão preventiva do policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto, que matou Wesley Santos durante a Expoacre de 2023. No entanto, o juiz Flávio Mariano, da 1ª Vara do Tribunal do Júri no Fórum Criminal da Cidade da Justiça, em Rio Branco, negou o pedido na quarta-feira (03).
O promotor de Justiça do Ministério Público Carlos Pescador emitiu parecer contrário à solicitação da defesa do réu. Segundo ele, a próxima audiência deve ocorrer em breve, e a promotoria acredita que o agente de segurança deverá ser submetido a júri popular.
O advogado Welington Silva avaliou positivamente a audiência. Na sua opinião, as testemunhas não comprometem a Justiça. “Elas não conseguem sustentar o que afirmaram no inquérito”.
Relembrando o caso, no ano passado, o policial penal Raimundo Nonato Veloso da Silva Neto tornou-se réu pelo assassinato do jovem Wesley Santos. Essa decisão foi tomada pela juíza da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Luana Campos, que aceitou a denúncia do Ministério Público do Acre.
No dia do crime, Nonato disparou várias vezes com uma arma de fogo, ferindo gravemente Wesley Santos da Silva (20), e a namorada dele, Rita de Cássia (18). Wesley não sobreviveu aos ferimentos e faleceu no Pronto-Socorro de Rio Branco no dia seguinte.
Com informações da TV 5