Os ataques aéreos israelenses no sul do Líbano mataram na sexta-feira pelo menos seis combatentes e uma criança, segundo fontes de segurança, enquanto o grupo armado Hezbollah respondia com tiros de artilharia e foguetes através da fronteira.
Os militares israelenses têm trocado fogo com o Hezbollah, apoiado pelo Irã, na fronteira sul do Líbano, em paralelo com a guerra de Gaza, com as hostilidades recentemente aumentando. Há receio de que uma guerra regional em grande escala possa eclodir.
Os ataques israelenses nas cidades de Mays al-Jabal e Tayr Harfa, no sul do Líbano, nesta sexta-feira (23), mataram quatro combatentes do Hezbollah, de acordo com os avisos de morte do partido e uma fonte de segurança.
Outro combatente foi morto num ataque separado nos arredores de Aitarun, segundo a fonte de segurança. Não ficou imediatamente claro se o combatente era membro do Hezbollah.
Um ataque israelense separado na vila de Aita, aproximadamente 14 quilômetros ao norte da fronteira com Israel, matou um combatente do Hezbollah e uma criança, disse a fonte de segurança à Reuters. O Hezbollah identificou o combatente morto em Aita como Mohammad Najem.
Os militares israelenses, num comunicado publicado online, disseram que tinham como alvo Najem em Aita porque ele era membro da unidade de foguetes e mísseis do Hezbollah. Ele disse que tinha como alvo dois outros combatentes do Hezbollah no sul.
O comunicado afirma que “uma série de projéteis disparados do território libanês” cruzaram o norte de Israel, mas não houve relatos de feridos.
A assessoria de imprensa do Hezbollah disse que o grupo disparou foguetes e fogo de artilharia contra várias posições militares israelenses ao longo do dia.
Mais de 600 pessoas no Líbano foram mortas desde o início dos confrontos em outubro passado, incluindo mais de 400 combatentes do Hezbollah e mais de 130 civis, de acordo com um relatório da Reuters.