invasão foi capturada pela transmissão ao vivo, que mostrou funcionários sendo obrigados a se deitarem no chão
Um grupo de homens encapuzados e armados invadiu as instalações do canal TC Televisión de Guayaquil na tarde desta terça-feira (09). A invasão foi capturada pela transmissão ao vivo, que mostrou funcionários sendo obrigados a se deitarem no chão. Foi possível ouvir tiros e gritos.
As imagens indicam que os indivíduos sequestraram diversas pessoas que aparentemente são funcionárias do local.
Uma transmissão ao vivo, que acabou sendo cortada, mostrava funcionários reunidos no chão dos estúdios da TC em Guayaquil, enquanto pessoas armadas gesticulavam para a câmera. Alguém na transmissão ao vivo pôde ser ouvido gritando “sem polícia”.
Um grupo de homens encapuzados e armados invadiu as instalações do canal TC Televisión de Guayaquil na tarde desta terça-feira (09). A invasão foi capturada pela transmissão ao vivo, que mostrou funcionários sendo obrigados a se deitarem no chão. Foi possível ouvir tiros e gritos.
As imagens indicam que os indivíduos sequestraram diversas pessoas que aparentemente são funcionárias do local.
Uma transmissão ao vivo, que acabou sendo cortada, mostrava funcionários reunidos no chão dos estúdios da TC em Guayaquil, enquanto pessoas armadas gesticulavam para a câmera. Alguém na transmissão ao vivo pôde ser ouvido gritando “sem polícia”.
A Polícia Nacional afirmou nas redes sociais que as suas unidades especializadas foram destacadas para o local para atender a emergência e que trabalhavam na evacuação do estúdio.
O Ministério do Interior informou à CNN que alertou as unidades de segurança em Guayaquil e Quito, cidades onde a TC Television tem sedes.
Isso ocorre em meio aos sequestros de ao menos sete policiais e uma série de explosões, um dia depois que o presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência após o criminoso mais procurado do país ter desaparecido da prisão.
“Noite de terror” no Equador
Entre esta segunda e terça-feira houve “uma noite de terror” em várias regiões do Equador, conforme descreveram alguns cidadãos com quem a CNN conversou. Tudo isso em meio ao estado de exceção e toque de recolher decretado pelo presidente Daniel Noboa devido à “grave comoção interna”.
A Polícia Nacional relatou diversas emergências, incluindo o sequestro de policiais em Quito e Machala.
“Nossas unidades especializadas são acionadas para localizar nossos colegas e proceder à prisão dos autores. Nenhum destes acontecimentos ficará impune”, afirmou a instituição policial em comunicado publicado no X.
As Forças Armadas do país informaram que foram registradas explosões de veículos e postos de gasolina.
Em Esmeraldas, noroeste do Equador, foram registrados dois veículos incinerados. Um deles causou incêndio em um posto de gasolina.
Ainda em Quito, na região de Chilllogallo, a polícia encontrou um veículo queimado que transportava dois botijões de gás. Alguns moradores da área relataram nas redes sociais que ouviram uma forte explosão.
As Forças Armadas realizaram patrulhas e operações de controle durante a noite e madrugada nas áreas mais conflituosas, segundo a instituição.
Um porta-voz da Polícia Nacional informou aos jornalistas que a explosão ocorreu em uma ponte da Avenida General Rumiñahui, que leva aos vales nos arredores de Quito.
Além disso, ressaltou que “foram atendidas mais de 20 emergências durante a noite e madrugada em diferentes pontos do país”.
A Prefeitura de Quito exigiu o apoio do governo nacional para proteger a vida dos cidadãos e pediu mais ajuda da polícia para a capital. O município acrescentou que irá reforçar a segurança em zonas críticas e nos serviços públicos.
Estado de emergência
O presidente Daniel Noboa declarou estado de emergência por 60 dias, uma medida usada por seu antecessor, mas que não foi muito eficaz, na segunda-feira, permitindo patrulhas militares, inclusive nas prisões, e estabelecendo um toque de recolher noturno nacional.
Noboa, filho de um dos homens mais ricos do país, assumiu o cargo em novembro do ano passado, prometendo conter uma onda de violência relacionada com o tráfico de drogas nas ruas e nas prisões que tem vindo a crescer há anos.
A medida foi uma resposta à possível fuga de Adolfo Macias, líder do grupo criminoso Los Choneros, da prisão onde cumpria uma pena de 34 anos, e a outros incidentes prisionais recentes, incluindo a tomada de guardas como reféns.