Cruzeiro do Sul, Acre 28 de novembro de 2024 13:45

Ciclone com ventos de mais de 100 km/h deve atingir a região Sul a partir desta terça

O Ministério do Desenvolvimento Regional alertou na noite desta segunda, 16, para a passagem de um ciclone pela região Sul do Brasil, que deve atingir os Estados de Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo a coordenadora de Meteorologia do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Marcia Seabra, o ciclone passou para a condição de tempestade subtropical, recebeu o nome de Iakecan e virá em direção ao continente entre a tarde e a noite de terça, 17. Os ventos podem chegar a mais de 100 km/h, quando passaria a ser uma tempestade tropical. “Quando a Marinha nomeia um ciclone, ele tem alguma relevância e pode afetar a vida das pessoas”, explicou o diretor do Inmet, Miguel Ivan, que pediu que não haja pânico, mas que as pessoas tenham precaução.

O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) do MDR, Armin Braun, orientou a população a buscar informações com as Defesas Civis estaduais ou municipais, para receber alertas e informações confiáveis por SMS – para tal, deve-se mandar uma mensagem para o número 40199 com o CEP da residência. Braun alertou que vendavais com mais de 100km/h podem causar destelhamento, queda de árvores e pequenos postes e interrupção de energia elétrica. Por isso, recomendou que a população evite sair de locais abrigados quando esses ventos estiverem ocorrendo, desligar a energia da tomada e fechar a saída de gás do botijão, além de relembrar os números de telefone da Defesa Civil (199) e Bombeiros (193). Segundo Ivan, existe a possibilidade de que a tempestade chegue a 120km/h e se torne oficialmente um furacão, assim como de que ele permaneça apenas no mar; no entanto, o mais provável é que chegue ao continente. Os membros da Defesa Civil ainda alertaram para os riscos da frente fria que deve chegar ao Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O Estado de Santa Catarina já foi atingido por um ciclone de menor intensidade nesse mês de maio, que causou três mortes e deixou 22 cidades em estado de emergência.