“O grande problema agora é a velocidade com que a água vai descer rumo a Santa Bárbara e Santa Tereza. A altura da água não deve mudar muito, porque o nível do Rio das Antas estava passando sobre a barragem. O risco agora é a vazão a partir da barragem 14 de Julho”, explica o secretário da Casa Civil do estado, Artur Lemos.
Os moradores dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado devem deixar áreas de risco e procurar abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do rio. A recomendação foi feita pela Defesa Civil gaúcha logo após o rompimento da barragem.
Crédito: Reprodução/ Redes Sociais
Crédito: Reprodução/ Redes Sociais
A Ceran (Companhia Energética Rio das Antas) informou que já havia acionado o Plano de Ação de Emergência, às 13h50 de quarta-feira (1º), para que a população pudesse ser retirada da região com segurança. A companhia informou, também, que monitora as barragens de Monte Claro e Castro Alves.
Das 13 barragens em alerta, cinco estão em processo de evacuação: barragem Santa Lúcia, em Putinga; São Miguel do Buriti, em Bento Gonçalves; Belo Monte, em Eldorado do Sul; Dal Bó, em Caxias do Sul; e barragem Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha.
Outras cinco barragens de geração de energia elétrica também estão em alerta e sendo monitoradas pela Aneel e o Operador Nacional do Sistema (ONS): a barragem de Capigui, em Passo Fundo; Guarita, em Erval Seco; Herval, Santa Maria do Herval; Passo do Inferno, São Francisco de Paula; e Monte Carlo, Bento Gonçalves – Veranópolis.
Crédito: Reprodução/ Redes Sociais
Crédito: Força Aérea Brasileira