Depois da passagem de mais de 230 mil pessoas no velório de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, chegou ao fim o rito de passagem do Rei do Futebol. As cerimônias duraram mais de 30 horas. O cortejo foi encerrado por volta das 14 horas desta terça-feira (3).
Pelé foi sepultado no primeiro andar do Memorial Necrópole Ecumênica, cemitério vertical mais alto do mundo, no bairro Marapé, em Santos, cidade onde o maior jogador de todos os tempos despontou para o mundo. A família deve liberar daqui uma semana a visitação ao local do sepultamento.
Em longo percurso pelas ruas, após saída de cortejo do estádio da Vila Belmiro, a cerimônia foi concluída por volta das 14 horas.
Pelé morreu aos 82 anos de falência múltipla de órgãos durante um tratamento contra um câncer no cólon. A morte foi confirmada no dia 29 de dezembro, um mês após a internação no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Velório
O velório público de Pelé foi encerrado às 10 horas, pouco depois de os portões da Vila Belmiro terem sido fechados, às 9h50, deixando ainda muita gente na fila sem ter conseguido se despedir do ídolo.
Depois, o carro do Corpo de Bombeiros com o caixão do Rei do Futebol foi seguido por uma multidão pelas ruas de Santos.
Durante os 14 quilômetros de percurso, a torcida do principal time da cidade acompanhou o cortejo com cantos e homenagens a Pelé.
Em um dos momentos mais emocionantes, o caixão do Edson Arantes do Nascimento foi posicionado na frente da casa da mãe do atleta.
Aos 100 anos de idade, Celeste Arantes do Nascimento, a Dona Celeste mora com uma irmã de Pelé, que apareceu para a despedida. A rainha-mãe, que já não tem lucidez e está acamada, estava dormindo. Seguindo desejo da família e do próprio Pelé, ela não foi informada da morte dele.
O cortejo passou pela Avenida Bernardino de Campos, o Canal 2, indo até a orla, e chegando até a Avenida Joaquim Montenegro, o Canal 6, na Ponta da Praia, perto de onde reside dona Celeste.