Após quase um ano da morte do ex-prefeito da cidade de Plácido de Castro, no interior do Acre, Gedeon Barros, a Polícia Civil, que já havia pedido prorrogação por mais 90 dias, em dezembro do ano passado, ainda não concluiu o inquérito que apura a execução do ex-gestor.
Barros foi morto a tiros na manhã do dia 20 de maio de 2021, no bairro Santa Inês, Segundo Distrito de Rio Branco. Dois homens chegaram em uma moto, executaram o ex-gestor e fugiram logo depois.
Ao g1, a assessoria de comunicação da Polícia Civil informou que as investigações estão em curso e trabalha para elucidar o caso e que o objetivo é coletar informações comprobatórias que possam identificar e responsabilizar os autores do crime.
Em dezembro do ano passado, quando falou sobre as investigações, o delegado Marcus Cabral, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação, confirmou que já tinha identificado um dos autores da execução. Já atualmente, procurado para falar sobre o caso, o delegado não deu retorno.
Na mesma entrevista do ano passado, Cabral informou que várias pessoas tinham sido ouvidas e perícias requisitadas. Além da prorrogação por mais 90 dias para conclusão do inquérito, prazo que já venceu, segundo a data que foi informada, na época.
Ainda conforme o que foi dito na época, o objetivo era seguir com as investigações para identificar e qualificar o outro ocupante da motocicleta e chegar aos demais envolvidos. A motivação do crime ainda não foi apontada pela polícia.
Lúcia lamenta que ainda não há uma resposta para o caso — Foto: Reprodução
Sem respostas
A reportagem tentou contato com a viúva, Lúcia Barros, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. Em uma postagem de fevereiro deste ano, em uma rede social, ela lamentou que passados mais de 9 meses, o caso continue sem solução. Caso está a pouco mais de 30 dias de completar um ano.
“Em apenas 11 dias foi elucidado o caso de Jorge das Flores e é preciso parabenizar a polícia pelo trabalho rápido e eficiente realizado. Mas, como explicar ou aceitar, que passados mais de 9 meses o caso do meu esposo Gedeon continue sem solução. Sei que o delegado Marcus Cabral e sua equipe têm dado o seu melhor, mas sem as condições necessárias, o caso caminha para entrar na estatística dos casos não resolvidos, aumentando a dor de amigos e familiares”, lamentou.
No ano passado, o delegado informou que eram apuradas várias linhas de investigação e que ele não podia passar mais informações porque o processo corre em segredo de Justiça.