O igarapé Bate Estacas transbordou na quarta-feira (20) e causou transtornos para os moradores que precisam passar pela Estrada de Santo Antônio, em Porto Velho. A professora Magnólia Santana passou dois dias tentando sepultar um familiar que faleceu.
“Eles [a funerária] não estavam querendo colocar o carro deles aqui, por causa da estrada. Eles deram a sugestão de trocar de carro, mas a gente teve que pagar a mais”, contou a Rede Amazônica.
Na quarta (19), depois de ir até o local e ter que voltar por conta da estrada, a família de Magnólia tentou novamente a travessia com o novo carro na quinta-feira (21).
“Inclusive estamos esperando para atravessar a família de pouco, porque a gente também ficou com medo de colocar o nosso carro”, apontou.
O igarapé Bate Estacas transbordou na quarta-feira (20) e causou transtornos para os moradores que precisam passar pela Estrada de Santo Antônio, em Porto Velho. A professora Magnólia Santana passou dois dias tentando sepultar um familiar que faleceu.
“Eles [a funerária] não estavam querendo colocar o carro deles aqui, por causa da estrada. Eles deram a sugestão de trocar de carro, mas a gente teve que pagar a mais”, contou a Rede Amazônica.
Na quarta (19), depois de ir até o local e ter que voltar por conta da estrada, a família de Magnólia tentou novamente a travessia com o novo carro na quinta-feira (21).
“Inclusive estamos esperando para atravessar a família de pouco, porque a gente também ficou com medo de colocar o nosso carro”, apontou.
Situação recorrente
Segundo moradores das proximidades do igarapé, a situação de transbordamento é constante, chegando até a se tornar rotineira quando chove. Algumas pessoas se arriscam a atravessar a pé, de motocicleta ou carro, mas outras recuam por medo da correnteza.
“Nós não conseguimos passar por aqui. Inclusive lá por trás, que é uma outra saída que a gente tem caso aqui esteja assim, lá também tá na mesma coisa”, afirmou um morador.
A situação, além de desconfortável, tem causado prejuízos financeiros. A comerciante Kenia Roriz relatou que não tem coragem de atravessar com o carro na água e por isso, deve ter um prejuízo de aproximadamente R$ 3 mil na loja que possui em frente ao cemitério, já que não vai estar lá para fazer as vendas durante o feriado.
Tem quem comemore…
Por outro lado, os pescadores compareceram em massa no igarapé para aproveitar a cheia e pegar alguns peixes. Teve gente pescando com a própria mão.
O que causou o transbordamento?
Segundo a Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), a água do igarapé está passando por cima da pista porque a tubulação por onde a correnteza deveria seguir está entupida e enferrujada.
Para resolver a situação, a pasta informa que é necessário esperar a água baixar para que seja feita uma averiguação mais precisa da estrutura.
Enquanto isso a Defesa Civil Municipal pede que pedestres, motociclista e motoristas de veículos pequenos evitem que atravessar o trecho alagado para evitar acidentes.
“Espere a água baixar para poder passar porque você sabe que corre perigo do carro ser levado para dentro do Igarapé”.