Cruzeiro do Sul, Acre 5 de maio de 2025 19:08

Acre registrou 40 homicídios no primeiro trimestre do ano, aponta levantamento

Quarenta pessoas foram assassinadas no Acre entre janeiro e março deste ano. O dado é dos painéis interativos lançados pela Polícia Civil para ajudar nas investigações e ações de combate ao crime.

Os painéis são separados por homicídios, tentativas de homicídios, latrocínio, feminicídio, mortes por intervenção policial, acidente de trânsito, suicídio e mortes de profissionais de segurança.

A pesquisa pode ser filtrada por ano, mês, regionais e municípios. Conforme o painel de homicídios, as 40 mortes estão dividas nos seguintes municípios acreanos:

  • Rio Branco – 22 homicídios
  • Cruzeiro do Sul – 5
  • Brasiléia – 2
  • Feijó – 2
  • Jordão – 2
  • Sena Madureira – 2
  • Assis Brasil – 1
  • Capixaba – 1
  • Porto Acre – 1
  • Rodrigues Alves – 1
  • Xapuri – 1

Do total das vítimas, 38 eram homens e duas mulheres. A maioria das mortes foram registradas no sábado, seguido de quarta e quinta.

Segundo a Polícia Civil, a ‘ferramenta visa modernizar a gestão da informação e ampliar a transparência nas ações’.

Dentro de cada painel tem dados do total de registros, a motivação do crime, o dia da semana em que mais foi registrado o tipo de crime pesquisado, sexo e cor das vítimas e os dados levantados em anos anteriores.

Painel agrega dados de mortes violentas em todas as cidades do Acre — Foto: Reprodução

Painel agrega dados de mortes violentas em todas as cidades do Acre — Foto: Reprodução

Sobre o tipo de arma usada nos homicídios, conforme o levantamento, 57,5% dos crimes foram praticados com arma de fogos e 10% com arma branca.

A Polícia Civil destaca também que o mês mais violento foi março, com 19 homicídios, seguido de janeiro, com 13, e fevereiro com 8 mortes.

Há também dados sobre a motivação dos crimes. De acordo com o levantamento, 14 homicídios ocorreram por conta da guerra entre as facções criminosas, 12 estão em investigação ainda, outros 12 por motivos fúteis, um por legítima defesa e outro passional.

Plataforma

A plataforma foi criada com uma série de dashboards interativos por meio uma ferramenta que transforma dados em gráficos e visualizações dinâmicas e acessíveis.

“A visualização desses dados de forma interativa e dinâmica contribui significativamente para o direcionamento das nossas ações e para a identificação de padrões que possam ser combatidos com mais eficiência. É um recurso que nos permite agir com mais estratégia e assertividade”, disse o delegado-geral da Polícia Civil do Acre, José Henrique Maciel Ferreira, ao site do governo.