Cruzeiro do Sul, Acre 25 de novembro de 2024 19:45

A Independência envergonhada

O dia magno da Pátria chegou. As glórias e memórias, simbolizadas em grandes comemorações pela independência de uma nação, emergem em campos de respeitos, reconhecimentos e vivas, menos para uma República no cenário das nações, a “República das bananas federativas do Brazel, do século XXI”. Assim, constatamos que o 4 de julho é comemorado efusivamente nos Estados Unidos. Por sua vez, a Rússia assombra o mundo com o seu poderio militar em desfile na Praça Vermelha (comemorações da vitória sobre a Alemanha nazista) e os países da América Latina (os de língua espanhola), em sua maioria, encaram com elevada honra e respeito as suas datas cívicas e os símbolos nacionais.

E o Brasil real?

O que aconteceu com o seu povo e a sua República?

Por que regredimos?

A resposta é simples e, em resumo, apenas duas palavras: Maldita IDEOLOGIA.

Algumas pessoas do alto, ou melhor, do vil e baixo de suas limitações, além de extraordinárias imbecilidades que fazem questão de arrotar todos os dias aos quatro ventos, notadamente, alguns em posições importantes vinculados a setores como a imprensa jornalística, dramaturgia, telenovelas, minisséries, universidades, ou mesmo, em cargos governamentais, promovem uma campanha difamatória e megalomaníaca que, há décadas, ridiculariza e diminui a secular importância dos heróis e benfeitores do panteão da Pátria.

A chacota monumental empurra, cada vez mais, para o fundo do poço, a brasilidade, o orgulho nacional e o que resta de civismo em nossa fracassada e humilhada Nação. É o triste fim, do belo, forte, impávido colosso!

Há uma semana, a ridicularização da pátria sem alma e sem cores, ocorreu em São Paulo num comício do candidato a prefeito da grande metrópole, Guilherme Boulos. Uma “artista” contratada para cantar o Hino Nacional Brasileiro, sem escrúpulos e com o costumeiro arroto de esgoto inútil junto a imbecilidade que os caracterizam e os distinguem, usou a famigerada linguagem “neutra” na letra de nosso hino e sem contratempos no palco, inclusive com a presença do próprio presidente da República, que afirmou, depois do ocorrido, não ter percebido a cena desrespeitosa e absurda do cinismo e a chacota ali explícita.

Assim, a bolha da canalhice foi furada em atrevimento que gerou críticas até mesmo dos próprios caciques da esquerda, costumeiros zombadores dos símbolos e tradições nacionais, idem muitos depravados da direita.

O Hino Nacional não se vilipendia!

Os símbolos da Pátria são sagrados em qualquer País que se preze, por isso são respaldados pela Lei.

“Des filhes deste solo”.

A imbecilidade é tão medonha e sem noção do que é ridículo, além da total falta de senso de estética e gentileza, que conseguiu ser reprimida por ambos os lados da combalida política nacional.

Contudo, ainda há motivos para acreditarmos em nosso País, na sua bandeira, no ardor patriótico e no seu progresso no século XXI.

O Brasil melhor, ordeiro, que caminha de mãos dadas com a justiça e o progresso, com o esforço e a dedicação no dia-a-dia das pessoas de bem, que são ampla maioria e que batalham pelo bem estar e proteção de suas famílias, estará sempre guardado sob a proteção do Grande Arquiteto do Universo. Dessa forma, a sociedade organizada e coesa, jamais se curvará aos vis interesses dos que pregam a degeneração humana.

Portanto, neste 7 de setembro, devemos sim oferecer glórias e felicitações à nossa nação, nosso lar, nossa identidade.

Viva os Heróis da Pátria!

Rememoremos com respeito Tiradentes, Dom Pedro I, José Bonifácio de Andrada e Silva, Gonçalves Ledo e os demais do seleto grupo do panteão de heróis. Todos tinham defeitos, é verdade. Mas, seus ideais foram e ainda são nobres, alicerçados na união de forças. Deste modo, com a ajuda incondicional da Maçonaria, nasceu o Brasil independente, de luta e de glórias! Assim, de peito aberto podemos entoar:

DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA BRASIL.

202 anos de independência!

Por: Narcelio Flávio Generoso
Venerável Maçom e escritor