Cruzeiro do Sul, Acre 27 de novembro de 2024 15:36

14 pessoas são presas pela Polícia Civil durante 2ª fase da operação “Elo Quebrado” em Cruzeiro do Sul

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio do Núcleo Especializado em Investigações Criminais (NEIC), deflagrou nesta quarta-feira, 14, a segunda fase da Operação “Elo Quebrado”. A ação resultou no cumprimento de sete mandados de busca e apreensão, além de 14 mandados de prisão preventiva, visando desarticular organizações criminosas que operavam tanto dentro quanto fora do sistema prisional da cidade.

Essa nova fase da operação foi desencadeada após análises detalhadas dos celulares apreendidos durante a primeira fase. As investigações revelaram um esquema de corrupção que envolvia a facilitação da entrada de drogas e aparelhos telefônicos no presídio, com a participação direta de um Policial Penal. O agente, que foi preso na primeira fase da “Elo Quebrado”, atuava como o principal elo de ligação entre os presos e seus visitantes, recebendo grandes quantias em dinheiro em troca dos favores ilícitos.

Durante a operação, além das prisões, as equipes policiais apreenderam celulares, drogas e uma quantia significativa em dinheiro. Em um dos casos, foi identificado que um invólucro contendo entorpecentes já estava preparado para ser inserido nas partes íntimas de uma mulher que faria uma visita a um detento.

O delegado Heverton Carvalho, responsável pela condução da operação, destacou a importância dessa segunda fase para enfraquecer a atuação de organizações criminosas que, mesmo de dentro dos presídios, continuavam a operar com a ajuda de indivíduos corrompidos. “Essa fase da Operação ‘Elo Quebrado’ foca na desarticulação de uma rede criminosa que atuava tanto dentro quanto fora dos presídios de Cruzeiro do Sul, envolvendo crimes de corrupção passiva e ativa, além da formação de organização criminosa”, afirmou Carvalho.

A Polícia Civil reforça que a operação continua em andamento, e novas diligências poderão ser realizadas para desmantelar completamente as atividades ilícitas que ainda possam estar em operação.

Foto: Assessoria/PCAC