O Governo do Acre decretou nesta semana situação de emergência em todo o estado, em razão da seca extrema que afeta o fornecimento de água potável, acesso a alimentação e serviços de saúde, o que compromete diversas atividades econômicas e sociais.
A principal preocupação do governo é com a escassez de chuvas, que aumenta a possibilidade de municípios e aldeias indígenas ficarem isolados devido à falta de navegabilidade dos rios, principal meio de transporte das comunidades do interior do estado.
Além disso, as queimadas intensas nessa época do ano contribuem com a seca extrema e o tempo seco, o que causa um aumento dos casos de problemas respiratórios. Com a falta de acesso aos municípios e aldeias, o acesso aos serviços de saúde fica prejudicado.
O decreto destaca que o problema ocasiona diversos problemas de abastecimento e aumento de valores de alimentos e outros insumos. Além do risco de desabastecimento de medicamentos e itens de saúde nos hospitais e postos médicos dos municípios afetados.
A previsão é de que a seca perdure até o mês de novembro. Até lá, o Acre poderá apresentar características de baixo índices de precipitação, temperaturas elevadas, baixo percentual de umidade relativa do ar e ventos fortes.