A estudante Bruna Silva, que acusou o modelo Higor Lima de estupro, foi ouvida nesta terça-feira (30), no Centro de Atendimento à Vítima do Ministério Público Estadual (MPAC), onde recebeu o primeiro acolhimento.
O caso de Bruna ganhou repercussão após a jovem denunciar o suposto crime nas redes sociais. Após os vídeos de Bruna, outras mulheres também apareceram afirmando ser vítima do mesmo homem.
A página oficial do MPAC divulgou uma nova mensagem sobre estupro. “Se ela disse não e ele continuou, é estupro”, diz a publicação. “Sem consentimento, não é sexo. É estupro. É crime hediondo. Segundo a legislação brasileira, é estupro ‘constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso’”.
“É também crime hediondo, pois é considerado um ato de extrema gravidade. Por isso, o ao agressor não é permitido o pagamento de fiança, anistia ou indulto”, disse a publicação.
Segundo o MPAC, a vítima possui uma medida protetiva de urgência.
Negou acusações
O modelo Higor Lima, acusado de estuprar uma jovem que usou as redes sociais para denunciá-lo, negou ter cometido o crime contra a estudante. O acusado gravou um vídeo na última terça-feira (30) e negou ter oferecido carona para a jovem e afirmou ter sido tudo consensual.
“Na realidade, a gente estava na festa, ela se aproximou de mim, me abordou e combinamos de ir embora juntos. Eu não ofereci carona a ela. Ela foi no carro comigo, saiu na minha frente, e aí a gente entrou no carro. No caminho, a gente ficou, tudo consensual. Depois, ela pediu para eu ir buscar o filho dela, e eu disse que estava cansado. Ela mandou mensagem ao chegar em casa, e de manhã eu estava bloqueado”, disse.