O acusado de matar o professor José Augusto de Freitas, de 56 anos, em setembro de 2019, em Rio Branco, passou por júri popular nesta segunda-feira (4) e foi condenado a 19 anos, 4 meses e 10 dias de reclusão e 30 dias-multa.
Além do réu, Raimundo da Silva Alventino, três testemunhas foram ouvidas no julgamento que ocorreu na 1ª Vara do Tribunal do Júri.
O corpo do professor foi encontrado dentro da casa onde morava no Ramal da Judia, bairro Belo Jardim, região do Segundo Distrito de Rio Branco, sem roupas e degolado.
Segundo o processo, o acusado chegou ao local do crime dizendo que era sobrinho da vítima e perguntou aos vizinhos onde o professor morava. A Justiça aponta que a vítima tinha relações sexuais com o acusado em troca de valores financeiro.
O acusado foi condenado por homicídio qualificado por meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima e pelo crime de furto, porque após matar o professor fugiu com alguns objetos.
O advogado de Alventino, Jorge Gomes, disse que o réu alega legítima defesa, porque diz que naquela noite acordou sendo estuprado por Freitas, que estava com uma faca.
Professor de 56 anos foi encontrado morto dentro da casa em setembro de 2019, em Rio Branco — Foto: Reprodução/WhatsApp
Alventino foi preso em abril do ano passado na região do Calafate, em Rio Branco, após quase dois anos do crime. A Polícia Civil chegou a prender o suspeito em dezembro de 2019, porém, ele foi solto após cumprir sua pena temporária em regime fechado.
Conforme denúncia do Ministério Público do Acre (MP-AC), pelo que foi apurado pela polícia, a vítima tinha relações sexuais com o denunciado em troca de valores financeiros. Durante a noite, o professor acabou sendo atacado pelo denunciado, que o espancou com vários golpes pelo corpo, vindo a degolá-lo.