No mesmo dia em que ganhou espaços generosos na imprensa internacional por ter sido uma das personalidades brasileiras lembradas no show de celebração dos 40 anos de carreira da cantora Madonna, no sábado (04) à noite, nas areias mais famosas do mundo, nas da Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, a acreana Marina Silva, agradeceu a “homenagem”, mas em seguida veio a público criticar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro pelos estranhos no Rio grande do Sul.
A ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas agradeceu por aparecer no show de Madonna ao lado de personalidades do mundo político, artístico e cultural do país, como Paulo Freire, Betinho, Cazuza e Chico Mendes – todos lembrados ela pop star norte-americana.
Marina disse o seguinte:
– “Muito honrada por ter sido lembrada no show da @madonna ao lado de brasileiras e brasileiros de imenso valor, contribuição artística, política e social de nosso país. Muito obrigada Madonna!! – disse a ministra.
Sobre os estragos causados pelos temporais no Rio Grande do Sul, ela não poupou críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ela atribuiu, segundo suas redes sociais, a maior parte da responsabilidade pela tragédia climática que resultou em quase 80 mortes no Rio Grande do Sul, ao governo do ex-presidente.
Em uma entrevista à CNN Brasil, ela afirmou que o país sofreu um “apagão” de políticas climáticas durante o mandato de Bolsonaro. “Se o Brasil não tivesse passado por quatro anos de negligência em relação às políticas climáticas e de prevenção, a situação poderia ser diferente”, disse a ministra, ao ressaltar que essas políticas só foram retomadas em 2023 e argumentou que problemas dessa magnitude não podem ser resolvidos em um único ano.