Durante os 50 dias de buscas dos dois presos fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, o Governo Federal gastou R$ 6 milhões, totalizando uma média de R$ 121 mil por dia.
Os fugitivos, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, foram recapturados junto com mais quatro pessoas em Marabá (PA), a cerca de 1.600 km do local da fuga, nesta quinta-feira (04).
Segundo dados do Ministério da Justiça, os gastos foram distribuídos entre a Polícia Federal Rodoviária (R$ 3,3 milhões), Força Nacional (R$ 1,4 milhão), Polícia Federal (R$ 665 mil) e Força Penal Nacional (R$ 625 mil), incluindo despesas com passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas.
As buscas envolveram centenas de policiais, drones, helicópteros e equipes especializadas, sendo a PRF o órgão que mais gastou e que participou da abordagem que resultou na prisão dos fugitivos.
Fugitivos tiveram ajuda externa
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, disse em coletiva que a abordagem ocorreu após monitoramento de veículos suspeitos pela PRF e PF, que mapearam a localização dos foragidos. Estes estavam em um “comboio do crime” e “obviamente, foram coadjuvados por criminosos externos; tiveram auxílios de seus comparsas e das organizações criminosas às quais eles pertenciam”.
Segundo as investigações, eles estavam tentando fugir do país. A PF gastou R$ 665 mil nas buscas e conduz o inquérito sobre a fuga, fornecendo informações de inteligência sobre os foragidos. A Força Nacional reforçou a segurança na penitenciária.
Lewandowski e o diretor da PF, Andrei Rodrigues, afirmaram que durante a prisão houve um breve confronto, e um dos fugitivos estava armado. Foram apreendidos oito celulares e um fuzil com dois carregadores.
Foto: Polícia Federal/divulgação / Perfil Brasil