Pelo menos 94 jornalistas foram mortos em Gaza, Israel e Líbano desde que o conflito entre Israel e o Hamas começou em 7 de outubro, informou o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) na quarta-feira (6).
As investigações preliminares do CPJ mostraram que 89 jornalistas palestinos, 2 israelenses e 3 libaneses estavam entre a lista que morreu durante a guerra entre Israel e o Hamas.
O último jornalista que perdeu a vida no conflito foi Mohammad Salama, jornalista do canal de satélite Al-Aqsa que foi morto num ataque aéreo durante a noite em Deir Al-Balah, de acordo com o Gabinete de Comunicação Social Palestino.
Salama foi deslocado da cidade de Gaza e foi morto com vários membros de sua família quando um ataque aéreo atingiu a casa que ele abrigava no centro de Gaza, informou o Gabinete de Mídia Palestino.
A lista do CPJ não incluía Salama até quarta-feira, mas disse em um comunicado: “O CPJ também está investigando numerosos relatos não confirmados de outros jornalistas mortos, desaparecidos, detidos, roubados ou ameaçados, e de danos a escritórios de mídia e casas de jornalistas”.
“O CPJ enfatiza que os jornalistas estão realizando um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvo de partes em conflito”, disse Sherif Mansour, coordenador do programa do CPJ para o Oriente Médio e Norte da África, em uma declaração do CJP, acrescentando: “Os jornalistas de toda a região estão fazendo grandes progressos” e sacrifícios para cobrir este conflito doloroso.
“Aqueles em Gaza, em particular, pagaram, e continuam a pagar, um preço sem precedentes e enfrentam ameaças exponenciais. Muitos perderam colegas, familiares e instalações de comunicação social, e fugiram em busca de segurança quando não há porto seguro ou saída”.