Cruzeiro do Sul, Acre 24 de novembro de 2024 07:47

2023 deve ser o ano mais quente em 125 mil anos, dizem cientistas da UE

Calor é o resultado das contínuas emissões de gases com efeito de estufa resultantes da queima de combustíveis fósseis, combinadas com o fenômeno climático El Niño

2023 deverá ser o mais quente do mundo em 125 mil anos, disseram cientistas da União Europeia nesta quarta-feira (8), após dados mostrarem que o mês passado foi o outubro mais quente já registrado.

O mês passado excedeu a temperatura média anterior mais alta de outubro, de 2019, em 0,4ºC , disse a vice-diretora do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) da UE, Samantha Burgess, descrevendo a temperatura como “muito extrema”.

Isso tornou 2023 “virtualmente certo” como o ano mais quente já registado, afirmou o C3S num comunicado.

O calor é o resultado das contínuas emissões de gases com efeito de estufa resultantes da queima de combustíveis fósseis, combinadas com o aparecimento do padrão climático natural El Niño, que aquece as águas superficiais no leste do Oceano Pacífico.

O ano mais quente já registado é 2016 – outro ano de El Niño – embora 2023 esteja em vias de ultrapassar esse número.