Hazard aposentado: veja lista com 10 craques que pararam cedo

Listamos outros 10 jogadores estrangeiros e um brasileiro que também surpreenderam os fãs ao deixar os gramados em idade considerada ativa, seja por lesões, doenças ou razões pessoais.

Fabrice Muamba, 24 – Nascido no Zaire e com nacionalidade inglesa, o meio-campista formado no Arsenal passou por todas as categorias de base da seleção da Inglaterra. Mas a carreira promissora foi interrompida de forma abrupta após um colapso cardíaco em campo, durante um jogo pelo Bolton Wanderers, em março de 2012. Salvo pelo rápido atendimento médico, Muamba teve de deixar o futebol aos 24 anos.

Marco van Basten, 28 – O campeão europeu de 1988 com a seleção da Holanda e ídolo do Milan, pelo qual ganhou três Italianos e duas Copas da Europa (atual Champions League), fez seu último jogo oficial aos 28 anos devido a uma série de lesões graves no tornozelo.

Andre Schürrle, 29 – O atacante alemão pode não ter tido uma carreira recheada de títulos, mas ficou marcado para a torcida brasileira ao fazer os últimos dois gols no famoso 7 a 1 na Copa de 2014. Ele decidiu deixar os gramados aos 29 anos por não suportar mais a “solidão e o excesso de jogos” que fazem parte do dia a dia de um atleta de elite.

Just Fontaine, 29 – O fenômeno francês, até hoje dono do recorde de gols em uma só edição de Copa do Mundo (marcou 13 em seis jogos do Mundial de 1958), parou de jogar em 1962, logo após completar 29 anos, devido às lesões. Muito cedo, mesmo em uma época de poucos avanços na medicina esportiva.

Eric Cantona, 30 – Ídolo do Manchester United, o atacante francês foi provavelmente um dos jogadores mais icônicos do século passado por seu estilo de vida pouco convencional. O momento mais controverso da sua carreira aconteceu em janeiro de 1995, quando ele foi expulso contra o Crystal Palace e, no caminho para o vestiário, deu uma “voadora” em um torcedor rival, alegando ter sido ofendido com insultos xenofóbicos. O jogador foi condenado por agressão e cumpriu 120 horas de serviços comunitários, trabalhando como treinador nas categorias infantis do United. Encerrou a carreira duas temporadas depois, aos 30 anos.

Tostão, 26 – Campeão do Mundo com o Brasil em 1970, Tostão precisou abandonar a carreira profissional de jogador aos 26 anos por conta de um problema de visão. Ídolo do Cruzeiro, o craque fez sua última partida em 1972, pouco depois de se transferir para o Vasco. Após deixar os gramados, o ex-atacante se dedicou à Medicina e à carreira de cronista esportivo.

Brian Laudrup, 31 – Campeão europeu com a Dinamarca em 1992 e da Champions League com o Milan no ano seguinte, o atacante Brian Laudrup fez um dos gols da sua seleção na derrota por 3 a 2 para o Brasil nas quartas de final da Copa de 1998. As lesões já eram um problema constante, e ele decidiu parar em 2000, aos 31 anos.

Patrick Kluivert, 31 – Outro craque prejudicado por seguidas lesões, o atacante holandês Patrick Kluivert fez apenas 51 jogos e nove gols nos últimos três anos de carreira, até decidir pendurar as chuteiras em 2008, pouco antes de completar 32 anos.

Sergio Agüero, 33 – Ídolo do Manchester City, onde jogou por dez temporadas e ficou marcado pelo histórico gol do título inglês de 2011/12, o atacante argentino Sergio Agüero descobriu um problema cardíaco logo após se transferir para o Barcelona, em 2021. Ele fez apenas quatro partidas pelo clube espanhol, tendo de encerrar a carreira por recomendação médica em dezembro, aos 33 anos.

Michel Platini, 32 – Campeão da Euro de 1984 com a seleção da França e da Copa dos Campeões com a Juventus no mesmo ano, Michel Platini foi um dos maiores jogadores franceses de todos os tempos. Parou de jogar após a temporada 1986/87, aos 32 anos.

Kevin Keegan, 33 – Um dos grandes ídolos da história do Liverpool, o atacante inglês Kevin Keegan foi campeão europeu em 1976/77 e ganhou a Bola de Ouro em 1978 e 1979. Deixou os gramados em 1984, atuando pelo Newcastle United, aos 33 anos.

Zinedine Zidane, 34 – O carrasco do Brasil na Copa de 1998 certamente ainda tinha lenha para queimar quando anunciou, antes da Copa de 2006, que encerraria a carreira após a competição na Alemanha. No entanto, a cabeçada no zagueiro italiano Matterazzi, na decisão da Copa, pareceu um sinal claro de que a mente talvez não estivesse tão sã quanto o corpo.