Além de comentar a vitória do São Paulo sobre o Água Santa, que colocou o time do Morumbi na liderança de seu grupo no Campeonato Paulista, Rogério Ceni comentou outro assunto bem mais polêmico: a presença em massa de treinadores estrangeiros no Brasil.
Único brasileiro no comando dos quatro grandes paulistas, Ceni lamentou a ausência de outros compatriotas no mercado, mas disse entender a chegada de estrangeiros como um “movimento natural” do mercado.
O ex-goleiro também fez uma previsão para o futuro, acreditando que o fracasso de técnicos de fora do Brasil abrirá novamente espaço para os comandantes locais.
“Eu lamento, acho que tem ótimos treinadores no Brasil. Mas também cada clube faz a contratação, o mercado é livre. Um dia nós também vamos poder, quem sabe, ocupar o mercado estrangeiro novamente. Acho que é um movimento de mercado natural, a vinda dos estrangeiros”, disse o ex-goleiro.
“Claro que a gente tem amigos e ótimos treinadores que eu conheço, que poderiam exercer essa função em grandes clubes, mas infelizmente vai ser necessária essa onda de treinadores de fora virem até que o fracasso exista também e volte-se a pensar nos treinadores aqui do Brasil”, seguiu Ceni.
“Porque com tantos treinadores assim alguns também vão fracassar, como é natural no futebol. Equipes mais fortes se sobressaem, as de poder aquisitivo não tão grande ou que não vivem momento tão bom tendem a fracassar. E aí o mercado vai voltar. Já teve a época dos técnicos jovens, teve a volta dos treinadores mais velhos, agora o mercado sendo aberto a estrangeiros. Faz parte do mercado, tem que encarar dessa maneira”, concluiu.
Nos chamados 12 grandes do Brasil, apenas quatro possuem atualmente técnicos locais: Fluminense (Abel Braga), Grêmio (Roger Machado), São Paulo (Rogério Ceni) e Vasco (Zé Ricardo).
Atlético-MG (argentino Antonio Mohamed), Corinthians (português Vitor Pereira), Cruzeiro (uruguaio Paulo Pezzolano), Flamengo (português Paulo Sousa), Internacional (argentino Alexander Medina), Palmeiras (português Abel Ferreira) e Santos (argentino Fabián Bustos) completam a lista. O Botafogo, sem um treinador, prioriza um nome estrangeiro.
Feliz com o ambiente que encontrou no Paris Saint-Germain, o argentino Lionel Messi decidiu que quer ficar no clube até o final do contrato, em junho de 2023. A informação é do jornal Mundo Deportivo, da Espanha.
Apesar das dificuldades para se adaptar desde que chegou ao futebol francês, o craque vem conseguindo evoluir graças ao bom relacionamento com os colegas de equipe fora das quatro linhas.
Ainda segundo o jornal, Messi também tem boa relação com o treinador Mauricio Pochettino, o que contribui para sua permanência.
Entretanto, o argentino de 34 anos segue com dificuldades dentro de campo. Na partida de ida contra o Real Madrid, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões, Messi perdeu um pênalti. Mesmo assim, a equipe de Paris venceu por 1 a 0.
O jogo de volta será disputado na próxima quarta-feira, 9 de março, no Santiago Bernabéu. Antes, no sábado, o PSG enfrenta o Nice, fora de casa, para tentar aumentar a vantagem na liderança do Campeonato Francês.