Após atirar na mulher, Queiroz disparou um tiro nele mesmo na região do pescoço
O agricultor Adriano Queiroz, de 36 anos, é suspeito de tentar matar a companheira Naiane Dias de Freitas, de 33, com um tiro no rosto na tarde dessa quarta-feira (27) no km 10 do Ramal São Raimundo, BR-364, zona rural de Sena Madureira, interior do Acre. Após atirar na mulher, Queiroz disparou um tiro nele mesmo na região do pescoço.
Os dois foram socorridos por equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros do município. O casal foi transferido para o Pronto-Socorro de Rio Branco em estado grave.
O tiro que atingiu Naiane transfixou o rosto dela. Já Queiroz chegou no hospital consciente e muito alcoolizado, segundo a Polícia Civil. A delegada responsável pelas investigações, Rivânia Franklin, disse que foram coletadas poucas informações porque o casal estava sozinho no local.
O que se sabe é que Adriano Queiroz passou o dia consumindo bebida alcóolica e isso irritou Naiane. Já no final da tarde, a mulher teria ameaçado ir embora de casa e Queiroz pegou a escopeta que tinha na residência para matar a companheira.
“A motivação não está clara, não ouvimos as partes. O que temos é que se trata de um casal, ele passou o dia consumido bebida alcóolica, estava bem alcoolizado, ela não estaria gostando, resolveu sair de casa ou deixá-lo e ele atirou nela”, confirmou.
A delegada disse que recebeu algumas informações médicas que apontavam que, apesar da gravidade, Naiane não corre risco de vida. “Foi um tiro na face dela, entrou em um lado e saiu do outro. Ele estava muito embriagado, até quando chegou no hospital estava muito embriagado, o tiro pegou na região do pescoço e do rosto”, destacou.
Rivânia confirmou que vai aguardar a recuperação da vítima para saber mais detalhes do caso. “Ele conseguia falar, ela, pelo fato de ter sido na face, não conseguia falar. Já iniciamos as investigações, esperamos que eles fiquem bem, principalmente ela que é vítima, para nos falarem o que aconteceu”, concluiu.
Foto: Arquivo/Polícia Militar do Acre