O atacante chegou a 79 bolas na rede com a amarelinha, superando assim o Rei Pelé
Nenhum jogador fez mais gols pela seleção brasileira nas contas da Fifa do que Neymar. O atacante chegou a 79 bolas na rede com a amarelinha, superando assim o Rei Pelé. A marca foi atingida diante da Bolívia, nesta quinta-feira, no Mangueirão, em Belém, pelas eliminatórias da Copa do Mundo.
Neymar chegou a perder um pênalti no primeiro tempo da partida, mas, na etapa final, aproveitou boa jogada de Raphinha e Rodrygo e marcou. Na comemoração, ele deu socos no ar, gesto característico de Pelé. E tinha mais. Nos acréscimos, desviou um cruzamento da esquerda e anotou outro.
A entidade máxima do futebol desconsidera partidas contra clubes e combinados. Já nos critérios da CBF (que engloba todos os jogos), Neymar ainda está 16 gols atrás do Rei do Futebol.
Neymar havia se igualado a Pelé em gols pela Seleção diante da Croácia, nas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, em dezembro de 2022. O feito, porém, acabou ofuscado pela eliminação brasileira nos pênaltis.
Atualmente com 31 anos, Neymar atuou 125 vezes pela Seleção principal, o que dá uma média de 0,62 gol por confronto nos critérios da Fifa. Já Pelé precisou de bem menos tempo para atingir essa marca. O Rei atuou em 91 oportunidades, tendo média de 0,84 gol por jogo.
Na Seleção desde 2010, Neymar marcou seu primeiro gol logo na estreia, em amistoso contra os Estados Unidos. O ano em que ele mais balançou as redes com a amarelinha foi em 2014, quando anotou 15 vezes em 14 partidas.
O adversário que mais sofreu com o craque foi o Japão: nove gols em cinco duelos.
Com a amarelinha, Neymar faturou a Copa das Confederações de 2013 e o Superclássico das Américas em 2011, 2012, 2014 e 2018. O atacante também conquistou o ouro olímpico em 2016, no Rio de Janeiro, mas a competição não entra nas contas de jogos oficiais por ser disputada por equipes sub-23.
Já Pelé tem um currículo bem mais extenso pela Seleção em termos de títulos. O Rei levantou três Copas do Mundo (1958, 1962 e 1970), uma Taça do Atlântico (1960), duas Copas Roca (1957 e 1963), três Taças Oswaldo Cruz (1958, 1962 e 1968), além da Taça Bernardo O’Higgins (1959).