Um grupo de muçulmanos xiitas protestou contra a Suécia porque o país europeu deu permissão a uma manifestação contra a religião islâmica em Estocolmo.
Manifestantes iraquianos invadiram o edifício da missão diplomática da Suécia em Bagdá, no Iraque, na quinta-feira (29), em protesto contra uma manifestação do lado de fora de uma mesquita na cidade de Estocolmo, em que uma edição do Alcorão, o livro sagrado dos muçulmanos, foi queimado.
Os homens invadiram o complexo diplomático da Suécia durante 15 minutos. A maioria deles era de seguidores do líder xiita Moqtada Sadr.
“Nossa constituição é o Alcorão”, dizia uma mensagem em panfletos carregados pelos manifestantes, e uma mensagem pulverizada no portão do complexo dizia “Sim, sim ao Alcorão”.
O protesto ocorreu um dia depois que um cidadão iraquiano que vive na Suécia, Salwan Momika, de 37 anos, pisoteou o livro sagrado islâmico e ateou fogo em várias páginas na frente da maior mesquita da capital.
