Nesta quinta-feira (27), o empresário bilionário sul-africano Elon Musk postou uma carta em sua conta pessoal do Twitter onde diz que comprou a rede social. Até o momento a empresa não se pronunciou.
A última informação relacionada ao valor para compra da plataforma foi US$ 44 bilhões. Mas a novela de Musk com a plataforma iniciou em abril deste ano, onde firmaram um acordo, mas em julho desistiu, alegando que houve violações de contrato.
Em 3 de outubro o empresário bilionário refez a oferta e por determinação da justiça americana, Musk tinha até esta sexta-feira (28) para concluir a compra ou seria processado pelo Twitter.
Na carta, Musk diz que comprou o Twitter porque é importante para o futuro das pessoas ter uma ambiente comum digital, onde as crenças possam ser debatidas de maneira saudável e sem violência. Segundo ele, existe um grande perigo de que as mídias digitais exalem o discurso de extrema-direita e extrema-esquerda, que gera mais ódio e divisão na sociedade.
Dear Twitter Advertisers pic.twitter.com/GMwHmInPAS
— Elon Musk (@elonmusk) October 27, 2022
“Por isso comprei o Twitter, não fiz porque seria fácil e para ganhar mais dinheiro. Fiz isso para tentar ajudar a humanidade, a quem amo. E faço isso com humildade, reconhecendo que o fracasso em perseguir esse objetivo, apesar de nossos melhores esforços, é uma possibilidade muito real”, relatou Elon Musk, em carta divulgada na rede social.
Musk reforçou que a rede social deve cumprir leis, ser calorosa e acolhedora, onde o usuário possa escolher a experiência desejada de acordo com preferências como, por exemplo, ver filmes ou jogar videogame. Ele finaliza a carta dizendo que “vamos construir algo extraordinário juntos”.
Entering Twitter HQ – let that sink in! pic.twitter.com/D68z4K2wq7
— Elon Musk (@elonmusk) October 26, 2022