Cruzeiro do Sul, Acre 24 de novembro de 2024 20:45

Acusado de matar homem no Miritizal tem pedido de prisão preventiva decretado

No último final de semana, aconteceu um homicídio no bairro Miritizal, região do Segundo Distrito de Cruzeiro do Sul. Depois de uma suposta briga envolvendo dois homens num bar, um deles teria ido em casa, buscado uma arma, e efetuado dois disparos na vítima, conhecida como “Paulinho.” Após o ocorrido, o suspeito fez um vídeo, em companhia de um pastor da cidade, se entregando à polícia, e afirmando não fazer parte de organização criminosa.

O delegado Rafael Távora conversou com a equipe Tv Juruá, explicando o caso.

Rafael Távora, Delegado: arquivo Juruá Notícias

“No dia 21 de maio, um homem entrou num bar, e efetuou vários disparos de arma de fogo, a vítima foi a óbito. Horas antes, houve uma briga em outro bar, e segundo o autor, essa foi a motivação; ele teria apanhado, foi em casa, pegou sua arma de fogo, e foi atrás da vítima.”

O autor do crime teria confessado, na delegacia, ter adquirido a arma de um desconhecido, do qual não sabe informar o nome, e que já estaria fora do estado. O delegado salientou que o importante, até agora, seria o fato de que foi negociado a apresentação do acusado na delegacia.

“Como todo mundo sabe, ele confessou publicamente, fez até um vídeo, confessando o assassinato. Mas é só o começo do trabalho da Polícia Civil. No caso, mesmo que ele tenha confessado, se apresentado a delegacia, não havia como prendê-lo imediatamente. Então, fizemos o pedido de prisão, em menos de 24 horas levantamos provas, e demonstramos a necessidade da prisão dele, para o judiciário, Ministério Público. Agora ele está preso preventivamente, e temos poucos dias para apresentar o inquérito, com provas mais robustas.”, declarou o delegado.

Ainda de acordo com o delegado Rafael Távora, investigações apontam que tanto a vítima, quanto o autor, faziam parte de organização criminosa, embora o acusado tenha negado, em vídeo amplamente divulgado.

As investigações continuam, buscando elucidar o caso e coletar informações pertinentes, chegando assim a motivação do crime, pois, ainda não se pode confirmar se realmente houve um desentendimento, ou um motivo ainda oculto.

“O que nós conseguimos agora, foi a prisão preventiva dele, apresentamos provas (…), mas temos mais imagens, testemunhas, que vão tornar todo o inquérito mais robusto, apresentaremos ao judiciário em breve.”, explicou o delegado.