Uma acreana natural de Rio Branco, de 30 anos de idade, foi encontrada morta, com o corpo carbonizado, numa região de mata da BR-070, em Taguatinga Norte, cidade satélite de Brasília, no Distrito Federal. O nome da vítima era Marina Paz Katriny. Ela vivia em Brasília, na companhia de uma tia, desde 2016, quando deixou o Acre.
O Ecos da Notícia falou com um tio da vítima, Carlos Alberto, que disse ter sido informado da morte trágica da sobrinha na manhã desta quinta-feira, 19, sendo que o corpo foi encontrado ainda na quarta-feira.
A mulher teve o corpo parcialmente carbonizado foi reconhecida por amigos por fotografias publicadas pelo jornal Correio Braziliense, do Distrito Federal. Ela foi reconhecida por colegas de trabalho numa loja de roupas femininas numa loja de Taguatinga.
De acordo com o jornal brasiliense, a Polícia Civil do DF ainda aguarda laudo da perícia para confirmar a identificação. Há informações de que o namorado da vítima era ciumento e o casal, que brigava com frequência, terminava e voltava constantemente.
Um amigo próximo de Marina, que não quis se identificar, falou ao Correio que uma amiga mais próxima da mulher ligou e disse “mataram a Mari”, e outro amigo foi ao IML reconhecer o corpo.
Ele conta que, quando viu as fotos das tatuagens, confirmou que se tratava de Marina. Ele afirma que estava afastado da amiga, que pretendia ser mãe. “Cheguei a ver eles umas duas ou três vezes, e depois ela ficou sumida”, relembra.
Outro amigo de Marina, que também quis manter a identidade em sigilo, relata que aconselhava a mulher a se afastar de pessoas que ela achava serem amiga. “Pedi para ela ser mais seletiva em relação às pessoas, principalmente no relacionamento, porque ela teve um ex que batia nela e ela aturou dois anos”, expõe.
Ele acrescenta que ela queria ser mãe. “Ela brincava comigo que estava na hora, porque chegou aos 30”, afirma. Ele assegura que quando Marina começou a namorar, ela se afastou. “Dói tanto saber dessa notícia”, lamenta.
Amiga de Marina, Naya Oliver fez uma postagem em que lamentou a morte da mulher. “Que tristeza, que impotência, que desespero! Pergunto por que, mas ninguém sabe responder“, diz um trecho.
Naya diz que tenta aceitar o impossível, “mas o meu coração se recusa a conceber a ideia de que não voltarei a ver seu sorriso, escutar sua voz, abraçar você”, emociona-se. A amiga comenta que Marina partiu cedo demais e tão de repente. “Seria sempre cedo demais, mas agora sinto que ficou tanto por dizer, tanto por fazer, tanto por viver”, afirma.
“Vou sentir e até lá honrarei sua memória e toda a história que construímos. Descanse em paz, minha querida amiga. Até sempre!”, conclui a amiga da vítima.