Cruzeiro do Sul, Acre 24 de novembro de 2024 18:33

Ucrânia acusa Rússia de esconder até 9 mil corpos em vala comum

Ucrânia acusa a Rússia de esconder evidências de supostos crimes de guerra. Segundo autoridades locais, em Mariupol, cidade portuária que foi tomada pelos russos, há uma vala comum que pode conter até 9 mil corpos de civis.

Nesta sexta-feira (22/4), o governo ucraniano classificou a situação como “bárbara”. O caso foi revelado por imagens de satélite da empresa de tecnologia espacial Maxar. Embora o Brasil não tenha laços econômicos tão relevantes com as duas nações, pode ser afetado pela provável disparada no preço do petróleo.

O prefeito de Mariupol, Vadym Boichenko, demonstrou horror ao cometar o caso. Segundo ele, o local continua sendo usado para desovar corpos de civis.

“As sepulturas foram desenterradas e os cadáveres ainda estão sendo despejados lá”, detalhou.

Mariupol ficou sitiada mais de 40 dias e sob fortes bombardeios. Segundo a prefeitura, 90% dos prédios foram danificados, e 40%, destruídos, incluindo hospitais, escolas, creches e fábricas. As tropas russas afirmam que tomaram o poder da cidade.

Sob ataques constantes e em colapso, a cidade foi o último grande centro ucraniano a resistir na faixa entre a Crimeia e o território russo.

A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), entidade militar liderada pelos Estados Unidos.

Na prática, Moscou vê essa possibilidade como uma ameaça à sua segurança. Sob essa alegação, invadiu o país liderado por Zelensky, em 24 de fevereiro. Nesta sexta-feira (22/4), a guerra completa 58 dias.

A tensão no Leste Europeu voltou a subir após ao menos três ataques ucranianos contra o território russo. O país liderado por Putin, que havia prometido trégua a Kiev, voltou a bombardear a capital.

A escalada da violência também é influenciada pelo naufrágio do navio militar Moskva, maior embarcação de guerra russa no Mar Morto. A Ucrânia reivindicou o ataque.